quarta-feira, 3 de junho de 2009

Uma Vida Sem Volta [Fic Original by: Mayuaru Rinkashi Schneider]

Capítulo 3


Anya é branca e seus cabelos longos são marrons, quando ela chora seu nariz fica vermelho e chama um pouco de atenção, seus olhos são verdes e ela é magrinha com seus 1,70 de altura, muito linda, poderia ser modelo, mas se recusa. Não sei como se deixou apaixonar por um ser como Alam, tá certo que ele é bonito com seus 1, 75 de altura, cabelos ondulados marrons e cara de galã, mas é tão bobinho... Nem sei como pode ser irmão de Alex, 16 anos, 1, 80 de altura, ombros largos, cabelos cor marfim até acima da orelha um pouco mais lisos do que o do irmão, olhos castanhos claros e super inteligente apesar de aprontar algumas – sempre – vezes. Não me conformo deles não notarem Anya e ME notarem. Cabelos negros um pouco mais depois dos ombros, repicado com franja até o nariz, olhos castanhos escuros, 1,65 de altura – de modo que quando Alam e Alex vem falar comigo me sinto uma nanica –, nem gorda nem magra, na medida.

- Anya, não tem porque chorar, você sabe que o Alam não tem cérebro – e nunca vai ter – pra que gastar suas preciosas lágrimas com um verme?

- Um verme que eu amo e que não me corresponde! – disse enxugando as lágrimas.

Não deu tempo de dizer nada, pois de repente o colégio tremeu e ouviam-se rangidos de moto: a gangue que há tempos ameaçava o colégio – acho que deviam ter repetido muito – estava invadindo, quando chegamos ao pátio, eles rapidamente haviam pegado, além de outros alunos, Alam como refém. Não me pergunte o que me deu na cabeça, mas fui furiosa andando – melhor dizer cavalgando, pois estava andando muito rápida – até o líder da gangue e meti-lhe um tapa na cara dizendo para que soltasse meu amigo. Acho que ele não esperava essa reação já que ficou parado olhando pasmo para a minha cara, quando me dei conta do que havia feito era tarde, ele já estava vindo para cima de mim e só pensei numa coisa: chutar o ponto fraco! – só os homens têm haha – Chutei, mas não muito feliz, pois logo percebi que ele havia pegado minha perna e estava prestes a torcê-la, foi quando eu ouvi um grito com os olhos fechados, abri e vi que Lucas havia pegado o braço do indivíduo e estava torcendo-o até dizer chega, é como se ele fosse Hércules – você sabe, o cara fortão –. Ele pediu para que seus companheiros largassem os reféns e fossem embora. Assim feito, Lucas o soltou, era incrível: seu braço havia ficado preto com a parada da circulação sangüínea graças à torção.

Fui correndo até Alam que estava ainda meio paralisado – ou encantado, pois estava com os olhos brilhando -, ele se levantou e me abraçou, quase sufoquei no meio daqueles ombros:

- Não agradeça a mim, quem acabou com o cara foi o Lucas.

- Mas foi você que foi encará-lo – interrompeu Lucas ao chegar até nós.

Depois disso, fomos dispensados das aulas pelo acontecimento, Alex insistiu e nos dirigimos a um shopping para comemorar meu aniversário e a minha bravura, Lucas foi junto e só ficava do meu lado, eu não gostava, mas também não desgostava, era incerto meu sentimento, mas a partir daquele momento havíamos nos tornado grandes amigos. Quando deu o horário de saída da escola, fomos todos para minha casa, ao chegar minha avó havia feito meu bolo favorito: chocolate! Esbaldamos-nos nele até umas horas e logo após fomos para a rua na falta do que fazer, passou-se várias horas e Anya teve de ir para casa, fiz com que Alam a acompanhasse, pois era perigoso ela ir sozinha aquele horário, restaram eu, Lucas e Alex, isso era perigoso, pois o Alam eu sabia que era zoação ele dizer que gosta de mim, mas o Alex, ainda tinha minhas dúvidas, e pelo que parece ele não ia taaanto assim com a cara de Lucas.

Nenhum comentário: