Capítulo 4
- Que horas você vai embora? – pergunto Alex à Lucas.
- Logo depois de você – respondeu seco
Estava ficando nervosa, não dava para ver, mas eu enxergava faíscas nos olhares deles – tipo as de desenho animado – e tinha medo do que poderia acarretar uma descarga elétrica vinda deles. Houve um tempo de silêncio e logo depois Alex me beijou a testa e me desejou um bom fim de aniversário indo embora depois. Ficou eu e Lucas silenciosos, Lucas pôs um fim no silêncio:
- Você gosta do Alex? – era impressão minha ou ele fez uma expressão triste? Não sei o porquê, mas fiquei comovida com sua expressão e o abracei, sem mais nem menos, isso pareceu assustá-lo, pelo menos no começo, pois logo depois senti uma retribuição. Lucas não estava usando suas vestes de mangas compridas dessa vez, então dava para ver seus braços fortes, e apesar de descobertos – com uma camisa preta onde parecia que as mangas haviam sido arrancadas à força – seus braços eram quentes, e me confortavam. Foi quando eu retomei a consciência e o empurrei.
- Não tem nada de mais abraçar um amigo, ou tem? – perguntou ele impedindo-me de sair correndo segurando meus braços com suas mãos. Não sei o que aconteceu comigo, mas chorei, e desabafei tudo o que estava entalado na garganta: quem era ele de verdade? Tinha algo haver com o que eu havia lido na internet? – e outra – Por que ele tinha a mesma marca que eu em sua nuca? - eu havia percebido isso hoje.
- Bem, pode parecer loucura, mas a verdade é que sou sim o único sobrevivente perdido, por meio de sonhos ‘eles’ me dizem o que devo fazer para voltar para minha terra natal e me disseram que eu deveria procurar a dona ‘da segunda marca’, foi quando eu te encontrei. Aposto que você não pode morrer assim como eu né?
- Sim, isso é verdade... gostaria de saber o porquê disso...
- É porque você é a futura princesa do reino de Atlantis – ele chegava cada vez mais perto e por causa de sua altura meus olhos batiam bem em seus lábios, os quais eu desejei por instantes de Alam chegar e interromper tudo:
- Cadê o Alex? Olha lá em Lucas, cê tá muito perto dela, uma hora meu irmão te quebra hein...
- Ele já foi para casa, e é muito mais fácil eu quebrar ele do que o contrário...
- Boa noite Alam – disse dando um tchauzinho com a mão
- Boa noite muié... – e foi embora.
Lucas soltou meus braços e eu sem graça disse um “até amanhã” para ele, voltei correndo para casa, não podia acreditar: ele realmente havia algo em relação com a lenda. Fui para cama sem condições de dormir, passei a noite em branco só pensando em qual seria o próximo passo para voltar para Atlantis agora que ele havia me encontrado, cheguei à escola com enormes olheiras dando bom dia e bocejando ao mesmo tempo. Ao menos algo de bom havia acontecido: Alam pediu a Anya em namoro – tá certo que o dia dos namorados foi ontem, mas fazer o quê – e ela lógico, havia aceitado, só estava faltando a aliança que comprariam hoje a tarde.
- Logo depois de você – respondeu seco
Estava ficando nervosa, não dava para ver, mas eu enxergava faíscas nos olhares deles – tipo as de desenho animado – e tinha medo do que poderia acarretar uma descarga elétrica vinda deles. Houve um tempo de silêncio e logo depois Alex me beijou a testa e me desejou um bom fim de aniversário indo embora depois. Ficou eu e Lucas silenciosos, Lucas pôs um fim no silêncio:
- Você gosta do Alex? – era impressão minha ou ele fez uma expressão triste? Não sei o porquê, mas fiquei comovida com sua expressão e o abracei, sem mais nem menos, isso pareceu assustá-lo, pelo menos no começo, pois logo depois senti uma retribuição. Lucas não estava usando suas vestes de mangas compridas dessa vez, então dava para ver seus braços fortes, e apesar de descobertos – com uma camisa preta onde parecia que as mangas haviam sido arrancadas à força – seus braços eram quentes, e me confortavam. Foi quando eu retomei a consciência e o empurrei.
- Não tem nada de mais abraçar um amigo, ou tem? – perguntou ele impedindo-me de sair correndo segurando meus braços com suas mãos. Não sei o que aconteceu comigo, mas chorei, e desabafei tudo o que estava entalado na garganta: quem era ele de verdade? Tinha algo haver com o que eu havia lido na internet? – e outra – Por que ele tinha a mesma marca que eu em sua nuca? - eu havia percebido isso hoje.
- Bem, pode parecer loucura, mas a verdade é que sou sim o único sobrevivente perdido, por meio de sonhos ‘eles’ me dizem o que devo fazer para voltar para minha terra natal e me disseram que eu deveria procurar a dona ‘da segunda marca’, foi quando eu te encontrei. Aposto que você não pode morrer assim como eu né?
- Sim, isso é verdade... gostaria de saber o porquê disso...
- É porque você é a futura princesa do reino de Atlantis – ele chegava cada vez mais perto e por causa de sua altura meus olhos batiam bem em seus lábios, os quais eu desejei por instantes de Alam chegar e interromper tudo:
- Cadê o Alex? Olha lá em Lucas, cê tá muito perto dela, uma hora meu irmão te quebra hein...
- Ele já foi para casa, e é muito mais fácil eu quebrar ele do que o contrário...
- Boa noite Alam – disse dando um tchauzinho com a mão
- Boa noite muié... – e foi embora.
Lucas soltou meus braços e eu sem graça disse um “até amanhã” para ele, voltei correndo para casa, não podia acreditar: ele realmente havia algo em relação com a lenda. Fui para cama sem condições de dormir, passei a noite em branco só pensando em qual seria o próximo passo para voltar para Atlantis agora que ele havia me encontrado, cheguei à escola com enormes olheiras dando bom dia e bocejando ao mesmo tempo. Ao menos algo de bom havia acontecido: Alam pediu a Anya em namoro – tá certo que o dia dos namorados foi ontem, mas fazer o quê – e ela lógico, havia aceitado, só estava faltando a aliança que comprariam hoje a tarde.
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