Capítulo 7
E fomos os dois para a classe pegar o material e dar no pé. Mal sabia eu o quanto Lucas era rico – também, sucessor do trono de Atlantis né! -, vivia numa mansão sozinho, só com os mordomos fazendo tudo o que queria. Por sinal, parecia que ele não levava muitos amigos à sua casa – ou ao menos garotas -, pois os três mordomos que nos recepcionaram disseram:
- Uma mulher! – e olharam pasmos.
Cheguei a me perguntar se Lucas era gay pela perplexidade de seus mordomos ao me verem. Andamos até seu quarto e para minha surpresa ainda maior, ao abrirmos uma pequena porta – onde tinha uma placa escrita “Quarto de Lucas” – descubro mais três portas em um pequeno corredor, ou seja, seu quarto era dividido em mais três. Um era para ele dormir – ele não me mostrou, pois achou que eu pensaria algo errado -, outro é para pesquisas – onde nós ficamos -, esse quarto não tinha um computador com impressora e tal, tinha mesmo era vários telões, espalhados pelo enorme quarto, cada um com uma coisa que se referia à Atlantis; e tinha o último quarto, de porta preta, mas ele nem sequer comentou sobre esse, simplesmente fingiu que não existia.
Dentro do quarto de pesquisas descobri várias coisas que não sabia, além dos sites restritos que Lucas conseguia se conectar.
- Está vendo essa imagem? – ele apontou para um desenho de uma estrela de sete pontas igual à minha.
- Sim, é a minha estrela!
- Sabe por que tem sete pontas?
- Não – disse eu, ansiosa pela resposta.
- Cada ponta da estrela simboliza um sacerdote. Sabe aquela ponta maior da sua estrela? É o principal sacerdote, sacerdote dos sacerdotes, seu pai.
- Então nós somos irmãos? Porque você tem a mesma estrela na nuca.
- O meu caso é diferente, caso não tenha percebido, uma das pontas da minha estrela é menor que as demais. Sou filho do Sacerdote Menor, que era encarregado de cuidar e proteger do Sacerdote Maior, por isso que não saio do seu lado.
Puxa aquilo me magoou. Ele só andava comigo por causa do Sacerdote Menor? Isso significa que ele não sentia nada por mim, enquanto eu...
- Tem certeza de que é só por isso que você anda comigo? – baixei a cabeça e minha expressão ficou triste.
- Desculpe, mas é só por isso mesmo...
Pirei, ele estava pedindo desculpas? Pra quê? Eu não sentia nada por ele mesmo.
- Desculpar-se pelo quê? – meus olhos lacrimejavam.
- Bem, eu pensei que você achasse...
- Pensou errado! – as lágrimas escorriam e o meu primeiro instinto foi sair do quarto. Entrei na primeira porta que vi e só escutei Lucas gritando:
- Não entre aí! – e puf! A porta se fechou.
- Uma mulher! – e olharam pasmos.
Cheguei a me perguntar se Lucas era gay pela perplexidade de seus mordomos ao me verem. Andamos até seu quarto e para minha surpresa ainda maior, ao abrirmos uma pequena porta – onde tinha uma placa escrita “Quarto de Lucas” – descubro mais três portas em um pequeno corredor, ou seja, seu quarto era dividido em mais três. Um era para ele dormir – ele não me mostrou, pois achou que eu pensaria algo errado -, outro é para pesquisas – onde nós ficamos -, esse quarto não tinha um computador com impressora e tal, tinha mesmo era vários telões, espalhados pelo enorme quarto, cada um com uma coisa que se referia à Atlantis; e tinha o último quarto, de porta preta, mas ele nem sequer comentou sobre esse, simplesmente fingiu que não existia.
Dentro do quarto de pesquisas descobri várias coisas que não sabia, além dos sites restritos que Lucas conseguia se conectar.
- Está vendo essa imagem? – ele apontou para um desenho de uma estrela de sete pontas igual à minha.
- Sim, é a minha estrela!
- Sabe por que tem sete pontas?
- Não – disse eu, ansiosa pela resposta.
- Cada ponta da estrela simboliza um sacerdote. Sabe aquela ponta maior da sua estrela? É o principal sacerdote, sacerdote dos sacerdotes, seu pai.
- Então nós somos irmãos? Porque você tem a mesma estrela na nuca.
- O meu caso é diferente, caso não tenha percebido, uma das pontas da minha estrela é menor que as demais. Sou filho do Sacerdote Menor, que era encarregado de cuidar e proteger do Sacerdote Maior, por isso que não saio do seu lado.
Puxa aquilo me magoou. Ele só andava comigo por causa do Sacerdote Menor? Isso significa que ele não sentia nada por mim, enquanto eu...
- Tem certeza de que é só por isso que você anda comigo? – baixei a cabeça e minha expressão ficou triste.
- Desculpe, mas é só por isso mesmo...
Pirei, ele estava pedindo desculpas? Pra quê? Eu não sentia nada por ele mesmo.
- Desculpar-se pelo quê? – meus olhos lacrimejavam.
- Bem, eu pensei que você achasse...
- Pensou errado! – as lágrimas escorriam e o meu primeiro instinto foi sair do quarto. Entrei na primeira porta que vi e só escutei Lucas gritando:
- Não entre aí! – e puf! A porta se fechou.
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